ANNONACEAE

Guatteria campestris R.E.Fr.

Como citar:

Tainan Messina; Miguel d'Avila de Moraes. 2012. Guatteria campestris (ANNONACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

589.021,52 Km2

AOO:

128,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Distribui-se nos Estados daBahia, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro (Maas et al., 2012).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Tainan Messina
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Categoria: LC
Justificativa:

?Espécie amplamente distribuída e ocorre em grandes subpopulações.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

​Guatteria campestris é uma espécie bem delimitada morfologicamente podendo ser reconhecida pelas folhas em geral estreitamente elípticas, base frequentemente obtusa e nervuras bem marcadas na face abaxial. Apresenta normalmente duas flores em cada axila das folhas e pedicelos florais curtos. É semelhante a G. australis, mas se diferencia desta por possui nervuras secundárias formando ângulo de 70 a 90 graus com nervura primária e flores solitárias com pétalas de ápice agudo (Lobão, 2009).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Não
Detalhes:

População:

Flutuação extrema: Sim
Detalhes: Espécie bem distribuída, apesar de ocorrer em diversas localidades de Minas Gerais, suas população nesse Estado é escassa. No Espírito Santo e Rio de Janeiro, por outro lado, a espécie é pontual, mas ocorre em grandes subpopulações (Lobão, 2009). Evaristo et al. (2011) registraram três ind. na Reserva Biológica da União.

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica, Cerrado
Fitofisionomia: No domínio Floresta Atlântica ocorre em florestas de planície, submontanas, montanas e semidecidual. Também é encontrada em campo e florestas de galeria do Cerrado e em áreas antropizadas (Lobão, 2009).
Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland, 2.1 Dry Savanna
Detalhes: Guatteria campestris é uma espécie arbórea com 3 a 18 m de alt. e DAP 13-22 cm. Folhas cartáceas, elípticas, glabras a densamente cobertas por tricomas adpressos na face abaxial. Possui de uma a duas flores axilares, de coloração creme-amareladas. Floração ao longo do ano e frutificação nos meses de janeiro, abril, maio, outubro e novembro. No domínio Floresta Atlântica ocorre em florestas de planície, submontanas, montanas e semidecidual. Também é encontrada em campo e florestas de galeria do Cerrado e em áreas antropizadas (Lobão, 2009). Espécie cm dispersão zoocórica, considerada ecologicamente como secundária inicial (Evaristo et al., 2011).

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
A espécie apesar de não correr riscos iminentes ocorre em ambientes com alto grau de ameaças (Mata Atlântica e Cerrado) (Lobão, 2009).

Ações de conservação (1):

Ação Situação
1.2.2.2 National level on going
"Deficiente de Dados" (DD), segundo a Lista vermelha daflora do Brasil (MMA, 2008), anexo 2.